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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

We all want to be young


Vídeo interessantíssimo sobre a geração entre 18 e 24 anos (sim amigos, nós mesmos), também chamada Geração Y. Detentora do poder de influenciar os mais jovens e mais velhos, somos tudo que todos queriam ser: determinados, sonhadores - mas não utópicos, segundo o vídeo - nos sentimos capazes de tudo. Conectados 24 horas por dia e sobrecarregados de informação, sofremos de ansiedade crônica e precisamos encontrar os 'filtros' necessários para barrar a onda, ou parte dela. 

Concordando com tudo, com nada ou com partes desta descrição, assista o vídeo e descubra o que pensam de você aqueles que produzem o que você vai comprar. Mas cuidado com os deslumbramentos porque, afinal, ninguém pode tudo. Ainda.
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Triste fim

Costumamos dizer que estamos sofrendo de depressão pós-encontro quando fazemos o caminho de volta de nossas viagens. A sensação em voltar à realidade depois de um ENECOM é tempo de tristeza e melancolia, e a adaptação é difícil. Sempre queremos mais. Talvez esta sensação também descreva o fim da Semana de Democratização da Comunicação. Nos dedicamos à ela um mês de nossas vidas, sonhando com um evento grandioso.

Apesar dos desencontros e quedas de convidados*, 22 pessoas contribuíram com os debates de forma rica. Pesquisadores, estudantes e militantes dos movimentos sociais falaram de mídia, democracia, direitos humanos, identidade, mercado, sociedade e luta. Foram 7 mesas, uma oficina,  um filme, uma reunião e dois saraus que contribuíram com nossa visão de mundo. Um ritmo intenso de troca de ideias, contextos, opiniões e informações. Crescimento humano.

O público é sempre menor do que desejamos, gostaríamos que todos viessem conosco, claro. Mas a participação compensou. Descobrimos que debates calorosos viciam e que a verdadeira diversidade de ideias está ligada à comunicação. A democracia só é feita com o embate, a discussão. Para isso todos têm que ter o mesmo espaço no mundo, a grande aldeia global em que nos localizamos, a mídia. Acreditamos demais nessas ideias de liberdade. Desalienação. Queremos liberdade. Abrir a mente e pensar que a informação está escondida e a verdade nos é omitida todos os dias.

Estamos abertos à opiniões, críticas, ideias, projetos, parcerias e troca de conhecimento. Nossa filosofia é simples: cremos que só somos fortes, juntos.

* Falha burocrática que nos desanimou e impediu, de última hora, que dois palestrantes ‘importados’ não viessem: André Vieira, ex-militante da ENECOS, formando em jornalismo pela UFAL e hoje mestrando em Comunicação pela UFRJ e militante do Intervozes. Tipo, o cara que melhor poderia nos explicar milhares de coisas sobre o movimento pela democratização da comunicação do Brasil, o que ele é e foi. E queridíssimo ainda por cima.

E Elaine Tavares, jornalista de Santa Catarina que deu à luz a magnífica teoria do jornalismo libertador, que defende o jornalista como participante da história a ser narrada. Defende também o povo e os movimentos sociais em belíssimos artigos publicados semanalmente no jornal Brasil de Fato. Uma pena. Enfim, coisas da UFMT.
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Brutalidades (Keka Werneck)

Tenho pensado mais que devia.
Dia noite, noite dia.
Para evitar brutalidades.

Pensar é para poucos....
Se a gente pensa,
logo existe.
E já decidiram quem pode existir.

Existir é para poucos...

Sou contra brutalidades.
Elas me deixam abatida!
Afrontam milhares de vidas.

Como tudo é tão avessso...

Porque o pensar insiste tanto?
Porque tanto querer existir?
Porque não se calam os sonhos?

Sonhar é para poucos...

O passarinho que pia no ninho...
Um cafuné feito com carinho...
Um amor que chega de mansinho...

Amar é para poucos...

Porque o amor insiste tanto?
Porque não se cala o pensar?
Porque tanto querer liberdade?

Liberdade é para poucos...

Mas tudo isso nem sempre será.
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sábado, 13 de novembro de 2010

Quem tem medo da democracia?

Texto publicado no portal do Centro Burnier Fé e Justiça

Por Dafne Spolti*

Tudo começou com a “Folha de São Paulo” veiculando matérias contrárias à criação dos Conselhos de Comunicação Social na Bahia, Alagoas, Piauí e Ceará. Nesse embalo, a imprensa de Mato Grosso também abraçou a campanha contra, disseminando a falsa informação de que o “conselho de comunicação social é censura”.

O projeto, ainda nem foi apresentado no legislativo. Fetal, surgiu após um debate estimulado pelos Sindicatos dos Jornalistas com candidatos e as candidatas durante o período eleitoral, a apresentar propostas ou firmar compromisso em contribuir com as questões da categoria e da comunicação.

A assessora jurídica de Mauro Savi levou à categoria um esboço de projeto de criação do conselho. A intenção inicial era de respaldar, dar força para a criação de uma carreira de gestor de comunicação estadual, que ainda não existe em Mato Grosso.

O esboço está sob os cuidados do Sindjor. Contudo, a entidade decidiu em reunião dia 1 de novembro encaminhá-lo ao Fórum Estadual de Democratização da Comunicação (FEDC-MT), do qual faz parte. O Sindjor entende que conselho é uma necessidade da sociedade e não apenas uma reivindicação dos jornalistas.

A discussão sobre o conselho de comunicação social vem desde a década de 80. Na Constituição Federal de 1988, capítulo V, artigo 224, já está prevista a criação do Conselho nacional como forma de regulamentação dos outros quatro artigos sobre comunicação (220-223), que, inclusive, proíbem a censura. Portanto é necessário reconhecer que Conselho tem justamente a função de impedir que ocorra censura.

Os artigos proíbem também o monopólio e oligopólio da mídia, impõem restrições às propagandas de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias, e delimitam princípios para emissoras de rádio e televisão, tais como ”I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

O artigo 224 diz que “o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei”, ou seja, um conselho não deliberativo que irá discutir as questões previstas e sugerir ações, mudanças e deliberações necessárias ao Congresso Nacional.

A referida lei 8.389 foi criada então em 1991, três anos após a promulgação da Constituição. Tem por atribuição “a realização de estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional”.

Esse modelo do Conselho de Comunicação Social não representa a composição dos conselhos nos estados, mas funciona como pontapé para se entender a questão. Esteja claro que em Mato Grosso ainda não há um projeto, portanto não há modelo também. Isso precisa ser discutido incansavelmente com a sociedade.

Voltaremos ao assunto.

*Dafne Spolti é estudante de jornalismo da UFMT, membro do Coletivo Juntos Somos Fortes e do Fórum Estadual de Democratização da Comunicação. Defende a criação de um conselho de comunicação social em Mato Grosso com ampla participação popular.
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ZSEE



 Veja os materiais abaixo para entender o que é o projeto de Zoneamento Socioeconômico Ecológico e a maneira que foi aprovado o substitutivo 3, na Assembléia Legislativa de MT. Agora, ao contrário do pretendido, ele pode contribuir para a devastação do meio ambiente no Estado. Divulgue o assunto para o maior número de pessoas.






 

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