O Coletivo Juntos Somos Fortes repudia aqueles veículos de comunicação de Mato Grosso que vêm publicando matérias contra a criação do Conselho Estadual de Comunicação Social, de forma superficial e distorcida. Entendemos que conselhos de comunicação, constituídos de forma justa, serão instrumentos qualificados na busca por uma mídia democrática no país. Porém, independente do posicionamento que se tiver, a mídia deve tratar do assunto de forma digna: Informativa.
Gostaríamos de lembrar, mais uma vez, que concessões de rádio e tv são públicas, portanto, independente de quem possua autorização para operar essas mídias, é justo que a população tenha participação ativa e controle sobre a maneira como são utilizados. Da mesma forma, acreditamos que o jornalismo, mesmo em jornais impressos, propriedades individuais de grupos ou famílias, deve ter, primeiramente, compromisso social, e não econômico, como sabemos que acontece de maneira descarada, irresponsável e desrespeitosa com a população. É somente por motivos financeiros que os barões da mídia esperneiam quando o assunto é Conselho de Comunicação. Agradecemos aos veículos que souberam tratar bem do assunto ou deram espaço para outras vozes. Ressaltamos que não foi possível entender, de fato, o que é conselho de comunicação social pela maior parte das publicações locais na última semana.
Gostaríamos de lembrar, mais uma vez, que concessões de rádio e tv são públicas, portanto, independente de quem possua autorização para operar essas mídias, é justo que a população tenha participação ativa e controle sobre a maneira como são utilizados. Da mesma forma, acreditamos que o jornalismo, mesmo em jornais impressos, propriedades individuais de grupos ou famílias, deve ter, primeiramente, compromisso social, e não econômico, como sabemos que acontece de maneira descarada, irresponsável e desrespeitosa com a população. É somente por motivos financeiros que os barões da mídia esperneiam quando o assunto é Conselho de Comunicação. Agradecemos aos veículos que souberam tratar bem do assunto ou deram espaço para outras vozes. Ressaltamos que não foi possível entender, de fato, o que é conselho de comunicação social pela maior parte das publicações locais na última semana.
Informamos que a Constituição Federal de 1988 já prevê em seu artigo número 224 a criação de um conselho que teria a função de auxiliar o legislativo federal: “o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.”. Portanto, o assunto sobre os conselhos é antigo e passa da hora de ser discutido decentemente.
Teoricamente, já existe um Conselho de Comunicação Social. Apesar de ter sido ativado apenas em 2002 e ter paralisado as atividades em 2006, a lei n.° 8.389 de 1991 institui o Conselho de Comunicação Social. Determina que tem por atribuição “a realização de estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional”.
Os assuntos que envolvem o trabalho do Conselho por essa lei são: liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação; propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias nos meios de comunicação social; diversões e espetáculos públicos; diversões e espetáculos públicos; monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social; finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da programação das emissoras de rádio e televisão; promoção da cultura nacional e regional, e estímulo à produção independente e à regionalização da produção cultural, artística e jornalística; complementariedade dos sistemas privado, público e estatal de radiodifusão; defesa da pessoa e da família de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto na Constituição Federal; propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; outorga e renovação de concessão, permissão e autorização de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens; legislação complementar quanto aos dispositivos constitucionais que se referem à comunicação social.
Para a comunicação ser democrática, é preciso que exista regulamentação. Como dar espaço a todos e todas dependendo apenas dos interesses econômicos que envolvem um veículo de comunicação? Por isso faz-se necessário a busca por um marco regulatório no país. Também por isso é fundamental o funcionamento de conselhos de comunicação. Vamos todos e todas dialogar sobre o assunto!
O Coletivo Juntos Somos Fortes é favorável ao retorno do Conselho Nacional de Comunicação Social e também à criação de um conselho aqui em Mato Grosso. Gostaríamos de firmar que isso foi pauta da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada entre os dias 14 e 17 de dezembro de 2009 em que os delegados e as delegadas eram representantes da sociedade civil empresarial e não empresarial e do poder público.
Uma das propostas da Confecom, a 117, visa “reativar imediatamente o funcionamento do Conselho de Comunicação Social, paralisado desde 2006, por omissão da Mesa Diretora do Senado”. Sobre o caso específico dos conselhos nos estados e municípios, a proposta 712 pretende consolidar a “criação de Conselhos de Comunicação nos âmbitos federal, estaduais e municipais de caráter paritário com membros eleitos e estrutura de funcionamento para que possa acompanhar a execução das políticas públicas, que garantam o exercício pleno do direito humano à Comunicação. Entre suas atribuições, deve constar a regulação de conteúdo, políticas de concessões, mecanismos de distribuição, dentre outras.”.
Participamos da luta pela Democratização da Comunicação e somos convictos de que um conselho com ampla participação de representantes do povo, participação do empresariado e do poder público, contribuirá para a democratização, uma das bases de transformação social.
Enfatizamos ainda que a censura existente no Estado vem justamente daquelas empresas de comunicação irresponsáveis e incoerentes, em que não se pode falar de forma honesta sobre os assuntos mais polêmicos; onde é preciso defender interesses da classe dominante, entre elas, a dos políticos que têm maior poder no estado.
Afirmamos nosso compromisso em contribuir para a democratização da comunicação de forma correta. Começando pela luta por um marco regulatório e apoiando a criação dos conselhos de comunicação. Temos por objetivo interferir nos sistemas para que todos e todas possamos viver num planeta melhor. Lutaremos incansavelmente pela erradicação da pobreza, dos preconceitos, ou seja, pelo fim da injustiça social.
COLETIVO JUNTOS SOMOS FORTES
01 DE NOVEMBRO DE 2010
Maravilha! Vamos espalhar, porque vale a pena.
ResponderExcluirAh, o blog está lindo!