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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sarau de Quarta-feira: Grupo Urutau


No dia 10/11 o grupo Urutau vai se apresentar no Centro Cultural da UFMT, no sarau Democratizaê! da Semana de Democratização da Comunicação. Vale a pena conferir também a matéria que a Luiza Raquel e Mariana Freitas fizeram com a banda há alguns meses atrás. Confira:

"Segunda à noite, asfalto molhado, raios iluminando e lua cheia escondida no céu. Tudo não passa de pequenos empecilhos diante da vontade de criar música. Estamos no ensaio do grupo Urutau, nova pérola musical cuiabana, recém surgida e que já promete alçar altos voos.

De longe se sente o cheiro e os ruídos de novidade e a energia da obra coletiva, resultado de ensaios cheios de criação e trocas que aos poucos, de opinião em opinião, vão se tornando frases melodiosas desconhecidas, inéditas, e o melhor : ao vivo.


Os seis integrantes se encontram aas segundas-feiras, e entre palpites, pausas, risadas são que surgem as frase melódicas, que, casando-se, se transformam em músicas descomunais. Eles não podem ser rotulados ou enquadrados dentro de um estilo, estão em busca de explorar o máximo possível do que já existe por aí e o que ainda tem pra nascer, além de querer o resultado do que cada um tem pra mostrar na sua bagagem musical.


Há variadas combinações de parcerias entre eles, todos já compartilharam momentos de inspiração. Há inclusive uma composição em que os seis são compositores.


O nome do grupo – Urutau – foi originado de um pássaro de canto melodioso e melancólico, de cor parda, que se faz de galho para se camuflar da caça. Um pássaro exótico, noturno, esperto e exímio cantor. Esse grupo com certeza dá conta do recado.


São elas e eles: Estela Ceregatti, Juliane Grisólia, Jhon Stuart, Phellyppe Sabo, Joelson Conceição e Tarcísio Sobreira. Além da voz, os instrumentos são quase que inumeráveis, piano, contrabaixo acústico, violão de sete cordas, flauta transversal, sax soprano, contralto,e tenor, bateria, cajón, alfaia, pandeiro, instrumentos de efeito, congas, bongôs, escaleta, cavaco e até vibrafone. O grupo pretende incluir neste tesouro instrumental sons eletroacústicos, de efeitos sintetizados. Eles estão desenvolvendo a independência da partitura, embora seja indispensável como forma de registro.


O objetivo do grupo é simplesmente fazer música, puramente por prazer, em busca de perpertuar o que se acredita, despretensiosamente. O prazer que eles sentem ao tocar aqueles instrumentos e que viram música vem junto com cada onda sonora que entra em nossos gratos ouvidos. É o momento onde o prazer de tocar se mistura com o prazer de ouvir. Que felicidade inexplicável a música desse grupo pode causar. “ Nossa intenção é criar o novo e preservar o que precisa ser preservado”, diz Estela."

Por isso, você não pode perder o grupo de apresentando às 21h no Centro Cultural na Universidade Federal de Mato Grosso.

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